"Quem sou eu?"

Afinal não há paciência para ver pessoas que só querem seguir os seus sonhos a serem torturadas por quatro pessoas que exageram na crítica...
Já estudei (quase) tudo!
E fiz o tal texto... curiosa e surpreendentemente não cheguei a nenhuma conclusão brilhante.

“Quem sou eu?”

Morfologicamente falando, sou uma pessoa, mais propriamente uma rapariga, desde o dia 10 de Junho de 1993. É engraçado ter nascido neste dia, em que se comemora o dia de Camões, porque até que tenho algum jeito com as palavras, herdei isso desse grande escritor. Mas psicologicamente falando não faço ideia de quem seja... o meu jeito com as palavras devia ajudar-me a saber o que dizer de mim, mas não ajuda. Não há grande coisa a dizer. Sou uma pedrinha insignificante no grande caminho de pedras (de todos os tamanhos) que é a Humanidade. Só sei que sou uma estudante, uma rapariguinha com grandes aspirações e desejos, mas com medos ainda maiores. Desejo de ser alguém, desejo de singrar no mundo, ser uma pessoa de valor. Medo de falhar, medo de errar, de desiludir alguém. Sei que sou amiga dos meus amigos e uma pessoa comunicativa e dedicada  e, por vezes, inteligente. Por isso sei que sou uma miúda com grandes sonhos e grandes pesadelos, tenho grandes amigos e gente que não deve gostar de mim, tirando isso não sei quem sou e não sei se alguma vez vou saber.

Rita Coelho, 12ºA nº 21

E tive uma boa nota, 18 valores. :)

Tinha um limite de 200 palavras por isso não pude aprofundar grande coisa.

Vou tentar agora...

Não sei quem sou, até porque não sei o que é ser. Viver, respirar, sentir, olhar, ver, amar, comer, dormir, pensar... É isso que é ser? Acho que sim. Então se é isso posso dizer que sou, o que não sei, mas sou. Vivo, respiro, sinto, olho, vejo, amo, como, durmo e penso... Oh se penso, penso mais do que devia! Penso em quem amo, penso em quem não merece, mas penso. Uma condição para ser já está concretizada. Então vou pensar em mim... Quando vivo, vivo ao máximo, vivo um momento de cada vez, vivo bem! Quando respiro, respiro profundamente, absorvo todas as moléculas de oxigénio presentes na atmosfera como se fossem as últimas. Quando olho, nem sempre vejo, olho para o vazio, para o infinito, para o horizonte e pareço uma tola perdida no meio do mundo. Mas quando vejo... Vejo e bem! Capto todos os pormenores deste mundo gigante, desta natureza arrebatadora, desta humanidade estranha, diferente e extasiante. Quando amo, salve-se quem puder! É ao máximo! Os meus amigos que o digam... As pessoas cativam-me e eu dedico-me a elas, mais do que devia em certos casos, mas não faz mal, o que tem de ser tem muita força e se as coisas acontecem por alguma razão é. Mais que não seja para me fazer abrir os olhos. Resumindo: acho que sou, talvez, uma boa amiga, uma turista na minha própria cidade, uma pessoa frágil, uma mariquinhas, acima de tudo sou eu! Não há nenhum conceito de eu com que me possa identificar propriamente, tendo em conta que o que melhor me define se encontra no meu inconsciente, ao qual não tenho acesso... Sou uma pessoa, uma rapariga. Julgo que é isso :) Mas acima de quem eu sou é como eu sou... E eu sou FELIZ! (ou pelo menos julgo que sou). Para além disto tudo sou uma pessoa que se quer integrar. Quero pertencer ao mundo tal como o mundo me pertence a mim de certa maneira. Quero identificar-me com aquele pássaro que me sobrevoa, com aquela pedra da calçada que eu piso, com aquela flor que eu apanho, com aquela estrada onde passo todos os dias, com aquela conta estranha da aula de matemática, com aquele olhar do desconhecido que passa por mim. Quero identificar-me comigo, contigo, com o mundo. ♥