Coisas possivelmente interessantes

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Talvez...

Negras horas a que te escrevo.
O sol já se pôs.
Horas negras que nos esperam.
A escuridão consumiu tudo.
Nem um brilho sobrou.
Nem o brilho dos meus olhos.
Mas esse já foi há muito...
Esta escuridão não o quer devolver.
Viver sem brilho, sem vontade...
Para quê!?
Amigos vão e vêm...
Tu já foste, mas voltaste.
Voltaste...
A escuridão quer desvanecer,
Mas já algo que não o permite.
É a saudade,
O veneno mais letal,
Consome-me de dentro para fora,
E não quer ir embora...
Entretanto a escuridão mantém-se.
Talvez um dia se vá embora.
Talvez um dia viverei de novo.
Talvez...

Desabafo de 12 de Setembro

sábado, 17 de novembro de 2012

Para quê?

Para quê chorar?
Para quê sorrir?
Para quê respirar?
Para quê existir?
Mágoas, tristezas. desilusões,
A cada esquina,
Punhaladas nas costas,
A todos os instantes.
O Fim eminente.
O Eterno inexistente.
Os recantos sombrios da minha mente,
Apoderam-se de mim...
A minha vivacidade é sugada -
A qual quer instante o será -
Completamente.
Negro de raiva, inveja, traição.
Já vem aí!
Cada vez mais rápido!
Não há como escapar-lhe...
Chegou,
O Fim.

desabafo de 13 de Setembro

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Brilha, brilha

Brilha pequena estrela, brilha!
Realiza o teu potencial!
Corresponde às expectativas!

Não ligues aos que ficam para trás,
aos que te impedem de progredir,
aos que têm inveja de ti,
aos que te tentam puxar para baixo.

Brilha minha pequena,
brilha como o Sol!

Iluminarás muitos caminhos,
afastarás muitas trevas,
guiarás quem se perdeu,
salvarás quem está no escuro.

Brilha pequena estrela, brilha...

O regresso! O caminho!

Há algum tempo que não vinha aqui...
Há algum tempo que não conseguia falar...
Há algum tempo que não queria pensar nisso...

Estou agora no segundo ano da faculdade.
Voltei para a minha linda cidade.
Continuo a ter uma mente perturbada e sombria.

Partículas de água deslocam-se no ar quais sombras na escuridão.
Ninguém as vê, toda a gente as sente.
Para onde irão?
Mentes curiosas pensarão no seu destino.
Mentes distraídas nem darão pela sua presença.
Eu?
Só penso nisso, 
Esse destino, 
Esse futuro desconhecido.
Um arrepio percorre-me a espinha.
Um sopro eriça-me o pescoço.
Um murmúrio faz-se ouvir.
A escuridão é avassaladora.
Assustadora.
Sombras, fantasmas, almas penadas.
Todos em busca de algo.
Destino?
Oclusão?
Felicidade?
Diz-se que a viagem é o mais importante.
Dedique-mo-nos então à viagem...
Mas está escuro.
Luz?
Dia?
Noite eterna.
Dia inexistente.
Nuvens tapam a lua.
O sol não existe.
A escuridão assola-me a alma.
Abro os olhos,
Preto.
Fecho os olhos,
Preto.
Sinto um toque,
Abro os olhos,
Uma luz,
Uma esperança,
Uma indicação de caminho.
Sigamos a luz,
Percorramos o caminho enquanto o vemos.

domingo, 6 de maio de 2012

E já lá vai um ano...

E ainda hoje, cada lágrima que deito é como se me arrancassem um pedaço de coração.




Que saudades desenfreadas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vontade (ou falta dela)

Vontade (ou falta dela) de me mexer.
Vontade (ou falta dela) de me levantar.
Vontade (ou falta dela) de estudar.
Vontade (ou falta dela) de respirar.
Vontade (ou falta dela) de me arranjar.
Vontade (ou falta dela) de sair de casa.
Vontade (ou falta dela) de sair do pijama.
Vontade (ou falta dela) de falar com os meu amigos.
Vontade (ou falta dela) de ver televisão.
Vontade (ou falta dela) de ir ao quintal.

Vontade (ou falta dela) de existir!

O que fazer?

Efectivamente: mexer-me, levantar-me, estudar, arranjar-me, sair de casa, falar com os meus amigos, ver televisão, ir ao quintal...
Logicamente: respirar e existir!

Sendo assim, ATÉ JÁ!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Facadas...

Facadas, daquelas mesmo no meio das costas!
Facadas, daquelas que parece que torcem a faca após a terem espetado!
Facadas, de pessoas em quem confiávamos!
Facadas, de pessoas que admirávamos...

Desilusões, providenciadas pelas pessoas das facadas...
Desilusões, das tais que magoam mesmo após um largo período de introspecção...
Desilusões, que temos de recalcar para pararmos de sofrer...
Desilusões! Paremos de nos fazer de mártires!

Rita, pensa positivo.
Rita, ignora essas pessoas.
Rita, vive por ti e esquece os outros.
Rita,

Live, love, laugh :)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Era uma vez um unicórnio

E lá ia ele todo contente pelo arco iris
A cantarolar musicas alegres
A contagiar toda a gente com a sua felicidade
Um dia ele passou por mim
Os meus olhos brilharam
Criei uma expectativa enorme
"É agora, vou ser feliz!"
E o mundo caiu aos meus pés
Não fiquei melhor
Continuo a ver escuro
Caveiras e morcegos
"Porquê?"
O unicórnio não me soube responder
Também ele ficou ligeiramente triste
Mas passou-lhe rápido
Inundado por alegria está ele!

Era uma vez um unicórnio e eu tenho inveja dele :((

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Um arco íris? Ponto final.

Não sei mais o que dizer, o que escrever, o que sentir.
Quantas vezes pensarei eu no mesmo?
Quantas vezes falarei eu do mesmo?
Quantas vezes até estar bem?
Estarei eu alguma vez bem?

Algum dia, talvez.

Arco íris.
Uma nuvem sai de dentro de outra.

Liberdade de pensamento.
Liberdade de expressão.

«Mas eu não me sinto livre.»

Uma imensidão de pontos de interrogação e reticências...
Pontos finais, nem vê-los.
Será que existem mesmo?
Hipotéticos é o que eles são.
Nunca há um ponto final.
Só vírgulas, aspas e reticências.

Dúvidas existênciais.
Certezas apoteóticas.

Roxo, azul escuro, azul claro, verde, amarelo, laranja, vermelho.
Um arco íris.
Perfeição.
Ponto final.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

(Des)concentração

Agora.
Ainda há bocado.
Amanhã.

Algo me impele para longe daqui.
Algo me impede de me focar no presente.

Não consigo perceber o que é.
Assim que começo a pensar, distraio-me.

«Ena, que parede tão branca...»

Pensamentos redundantes.
Redundâncias catastróficas.
Catástrofes agradáveis.

Vagueio por entre bosques escuros.
Cheios de dúvidas e desilusões.
Olho para o lado esperando ver luz.
Para ver verde.
Verde de esperança.
Em vez de cinzento.
Cinzento de incerteza.

«Estou a visualizar um azul!»

Esqueçam...
Azul escuro de tristeza.
Queria o branco.
Branco de clareza.
Clareza de espírito e mente.

Concentração.
Desconcentração.

«Estou a ver a luz ao fundo do túnel...»

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Escapatória da realidade!

Imaginação.
Criatividade.
Sonhos.
Memórias.

*Misturamos tudo*

Ilusões inimagináveis.
Pensamentos abstractos.
Memórias adulteradas.
Sonhos irrealizáveis.

«Estou a ver qualquer coisa»

Um lago?

*Aproximo-me*

Um lago com água cor de rosa.
Flamingos a nadar.
Sapos a voar.
Peixes a andar sobre água.

- Bom dia, Rita.
- Bom dia, amigos.
- Como estás?
- Viva, por enquanto chega... E vocês?
- Estamos tristes, sentimos o que sentes, somos produtos da tua imaginação.
- Ah! Desculpem, não era minha intenção.
- Não te preocupes connosco! Esse é o teu problema...
- Como assim?
- Preocupas-te sempre mais com os outros do que contigo.
- Que disparate! Tenho de ir, fiquem bem!
- Alegra-te rapariga!

«Acho que eles têm razão, tenho de me concentrar mais em mim.»

Nuvens azuis a conversar entre si.
O sol verde não está muito contente hoje.

A minha imaginação está a entristecer toda a gente.

*Acordo*

Sorriso na cara.
Brilho nos olhos.
Uma palavra simpática para toda a gente.

Felicidade ilusória e momentânea.
Satisfação transitória e falsa.
Fingimento real e permanente.

«É hora de ir fingir mais um bocado...»

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

E já tenho a carta! :D

Fiz hoje o meu exame de condução e passei *.*
Agora já posso ir a conduzir para o Algarve :D

(é este o meu bebé! :D)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

nove meses.

nove meses de puro transtorno.
nove meses de divagações.
nove meses de dúvidas.
nove meses de revolta.
nove meses de raiva.
nove meses de dor.
nove meses.
nove.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A dor...!

Todos os dias acordo e penso que o dia de hoje vai ser de algum modo diferente do de ontem, que de algum modo eu me vou sentir menos sozinha, menos triste, mas todos os dias deparo-me com a realidade de que realmente me sinto assim. 

Todos os dias tento sair da rotina, mas é-me impossível sair deste torpor emocional visto que a única coisa que faço o dia todo é estar sozinha em casa a estudar.

Todos os dias tento animar-me, vejo alguma tv e vou falando com amigos, mas a lembrança do passado está sempre presente.

A dor não se vai embora, a memória persiste e a mágoa ainda dura.

Nem chorar alivia, já nem sinto nada.

Um grande vazio dentro de mim é o que existe, nada parece preenchê-lo.

Um dia de cada vez, pode ser que se vá preenchendo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Serenidade :)


Paz.
Sossego.
Serenidade.

A questão é:
Como alcançá-la?

A resposta é:
Não se alcança.
A viagem é que importa.

Façamos a viagem,
Busquemos a paz.

Glória eterna de a ter alcançado.
Satisfação infindável por a termos procurado.

Paz, vou a caminho!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Na minha mente...

Existir.
Não existir.

Respirar.
Sufocar.

Andar.
Parar.

Comer.
Passar fome.

Ser?

Sofrer.
Aguentar.

Um dia levantei-me e pensei:
Estou triste.

No outro dia levantei-me e pensei:
Continuo triste.

Ao fim de uns dias pensei:
Estou a ser imbecil.

No dia seguinte pensei:
Quero ficar feliz.

Na semana a seguir pensei:
Vou fazer por isso.

Agora penso:
Mais um bocadinho e chego lá.

Daqui a bocado vou pensar:
Estou quase lá.

Quando lá chegar vou pensar:
Foi uma boa viagem.

E depois acordo!

Pacifismo selvagem!
Manisfestação silenciosa!
Gritos mudos!
Violência pacífica!
Silêncio agressivo!

*Na minha mente*

Tudo ao contrário.
Tudo de pernas para o ar.
Tudo do avesso.

Os pássaros nadam.
Os peixes andam.
Os mamíferos voam.

Eu não acordo.
Eu não estou a sonhar.

Eu estou lúcida?

Talvez não.

O que é a lucidez em si?

Quem é que definiu lucidez?

Mais um conceito relativo e estreito.
(No qual eu não me enquadro)

*Pelos meus olhos*

Um sapo de fato e gravata a caminho do trabalho.
Duas cegonhas a pagar a conta da luz.
Três humanos a fazer um ninho.
Quatro ursos a limpar o quintal.

Sã?
Alucinada?
Sob o efeito de estupfacientes?

Não sei.

Talvez.

Será o oxigénio um alucinogéneo?

Será tudo isto uma ilusão?

Num universo paralelo devo estar a fazer algo interessante.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Suse fofinha!

(Este post serve para desanuviar os meus leitores das coisas deprimentes que tenho escrito)

Roses are red
Violets are blue
A Suse é fofinha
Uva!

Suse, este é só pra ti!
Gracias for everything :)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Desejos e desilusões

Eu quero.
Eu posso.
Eu vou fazer.

Desejo!

Eu chumbo.
Eu falho.
Eu choro.

Desilusão!

Eu esforço-me.
Eu dedico-me.
Eu tento.

Para quê?

Não funciona.
Não vale a pena.
Não.

Desilusão!

Por outro lado...

Eu aprendo.
Eu esforço-me outra vez.
Eu dedico-me outra vez.
Eu vou tentar outra vez.

Nem tudo é mau.

Vontade de fazer melhor.
Desejo de superar tudo.
Ambição de corrigir os erros.

Tudo vai melhorar.

Alegria.
Felicidade.
Rejubilação.

Já vejo as pombas brancas.
Já sinto o vento na minha pele.

Paz, enfim paz.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Vaguear em memórias do passado

Oh mente!
Oh cérebro!
Oh pensamento!

Tu que vagueias pelo limiar do imaginário.
Tu que desafias o impossível.
Tu que imaginas o inimaginável.
Tu que me fazes acreditar em tudo.

Pára.

O impossível existe.
O possível é relativo.
O impossível acontece.
O possível é impossível.

Podes continuar, afinal.

Ai vida imaginária, que bonita que és.
Olá Mãe, que saudades!
Acho que vou ficar aqui para sempre.

Chega!
Correrias e desassossegos.
Viagens por memórias distantes.

Dor.
Vazio.
Lágrimas escorrem-me pelo rosto.

Um sorriso?

Sim, nem tudo é mau.
Mesmo no meio da tempestade há algo bom.
Algo que valha a pena celebrar.

Uma gargalhada.
Duas, três, quatro.

Felicidade latente, escondida na dor.
Mostra-te, manifesta-te!

Fazes falta.
Volta!

Quem te levou?
Maldita vida!
Maldita injustiça!
Maldição.

Ser impossivelmente feliz.
Ser possivelmente triste.
Ser.
Apenas ser.

Viver. Morrer.

Ai vida.
Vida cruel.
Vida imprevisivel.
Vida alegre.
Vida.

Vida que vem.
Vida que vai.
Vida que fica?
Nunca!

Vida que é vida vem, vai, mas não fica.

O que nos resta?

Viver.
Viver imprevisivelmente.
Viver alegremente.
Viver apesar da crueldade que implica viver.

Morrer?
É inevitável.
É natural.
Faz parte da vida.

Morte serena que nos salvas desta vida conturbada.
Morte conturbada que nos tiras desta vida serena.

Viver sem morrer.
Morrer sem viver.

Viver,
Morrer?
Eis a questão.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Pipocas, rebuçados e algodão doce!

Ah!
Bela infância que eu tive!
Podia comer tudo isto e sentir-me realizada por isso, era feliz por comer porcarias!
Agora como porcarias e sinto-me culpada por não ir abater todas as calorias que ingeri.

Oh!
Infelicidade de crescer, de evoluir, de ir morrendo aos poucos!
Infelicidade generalizada de respirar e sofrer, sofrer.
Dor ao sentir, dor ao abrir os olhos, dor ao falar, dor ao não ser ouvido.

Ah!
Adolescência bendita!
Sorrisos à espera de serem correspondidos.
Olhares à espera de serem notados.

Oh!
Porquê?
Ninguém olha, ninguém vê, ninguém quer saber.
Todos ocupados com a própria infelicidade.

Ah!
Pipocas.
Rebuçados.
Algodão doce!

Oh!
Alegria e tristeza eterna.
Busca da perfeição impossível.
Dor latente e infinita.

Ah!
Serás tu?
Será ele?
Quem será?

Oh!
Será que vai haver alguém a libertar-me deste torpor constante?
Será que vai haver alguém a fazer-me respirar de novo?
Será que vai haver alguém a querer ficar a meu lado?

Ah!
Alguém.
Um dia.
Sim! :)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cenas...

O mundo é bué de cenas.
Cenas boas, cenas más, cenas fixes, cenas estranhas.
Enfim, cenas.
E são cenas como o teu olhar, a tua voz e a tua simples presença que mais falta me fazem.
Quando é que te vou ver?
Hoje?
Amanhã?
No mês que vem?
Daqui a 10 anos?
Nunca?
Não faz mal.
As nossas cenas valeram a pena.
Sinto cenas por ti, sabes?
Cenas que não tão a ser fáceis de ignorar.
Vou deixar estas cenas aqui a marinar.
Se também sentires cenas por mim diz-me, por favor.
Se não, diz também.
Para eu deixar estas cenas partirem como os passarinhos quando sentem uma brisa suave capaz de os levantar.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tu...

Tu,
Com esse sorriso rasgado e esse brilho nos olhos.
Tu,
Com esse jeito de ser, envergonhado, e essa maneira de falar.
Tu,
Com esse sotaque e essa adoração por espirros fofinhos.
Tu,
Com esse cabelo loiro e esses olhos verdes.
Tu, tu, tu.

Conheço-te há 8 dias.
Vives a 300 km de mim.
Mal me falas.
Não te consigo tirar da cabeça.

Sentimentos apareceram, sentimentos desenvolveram-se.
Sentimentos que eu nem queria que existissem, agora não se querem ir embora.

Tu! :(

sábado, 7 de janeiro de 2012